O ano de
2011 foi tempo de dar resposta a novos desafios e encontrar novas soluções para
problemas já existentes. A Primavera Árabe e as mudanças ocorridas em vários
países de África subsariana (nomeadamente, na recém-nação do Sudão do Sul)
colocaram à prova a resposta da União Europeia (UE) a novos desafios, agora
analisados no Relatório
Anual de 2012 sobre as Políticas de Desenvolvimento e de Ajuda Externa da UE
(ver resumo
em português). Também a realização de um novo Fórum de Alto Nível, em Busan,
colocou 2011 na cronologia da Eficácia da Cooperação para o Desenvolvimento e
da necessidade de um novo (ou renovado) compromisso global.
Em quase 200
páginas, o documento divulgado pela Comissão Europeia perspectiva sobretudo o
futuro, com base nos recentes documentos europeus sobre as novas propostas de
financiamento da Ajuda ao Desenvolvimento e da promoção do Desenvolvimento,
nomedamente o Quadro Financeiro
Plurianual (2014-2020) e a Agenda
para a Mudança. A futura abordagem ao apoio orçamental da UE a países
parceiros, que se afigura como um dos instrumentos mais importantes da UE para
que a Ajuda ao Desenvolvimento tenha mais impacto e alcance melhores resultados,
é outro dos instrumentos em análise no documento. A agenda “modernizada” de
Desenvolvimento da UE “procura centrar a Cooperação para o Desenvolvimento no
apoio aos direitos humanos, à democracia, à boa governação e ao crescimento
inclusivo e sustentável”, refere a publicação.
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