quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

QUAL A VISÃO AFRICANA SOBRE O PÓS-2015?


A comunidade internacional, liderada por organizações internacionais como as Nações Unidas ou União Europeia, diversos think tanks, sociedade civil e academia têm reflectido sobre o pós-2015, debatendo qual a agenda que deve substituir os actuais Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM, que têm ocupado o debate desde o início de século e cujo "prazo" expira em 2015).

Porém, qual a visão e o contributo do continente africano para este debate? A propósito desta reflexão, o Parlamento Pan-Africano, em cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, promoveu um debate em torno da questão da Governação e da Agenda de Desenvolvimento pós-2015.

O documento final destaca, entre outras questões, que a agenda pós-2015 deve:

_ centrar-se na segurança humana, nos direitos humanos, na igualdade, na equidade e na erradicação da pobreza;

_ reconhecer a importância da transparência e da responsabilização enquanto ingredientes que assegurem que o Desenvolvimento vai ao encontro das necessidades das pessoas e que os recursos internos são utilizados em benefício do bem público;

_ dar espaço às prioridades e objectivos a nível nacional e regional, embora enquadrados numa agenda global: “Nós sublinhamos que as prioridades de Desenvolvimento de África devem ser apropriadas, implementadas e monitoradas através de normas e instituições africanas”;

_ tornar o continente africano menos dependente da Ajuda para o Desenvolvimento. Nesse sentido, África deve financiar a agenda de Desenvolvimento pós-2015, mobilizando os seus recursos internos e estimulando a participação do sector privado;

Leia aqui uma análise do European Centre for Development Policy Management (ECDPM) ao documento.

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