Em Busan, no
4.º Fórum de Alto Nível sobre a Eficácia da Cooperação para o Desenvolvimento, os
Estados e organizações participantes concordaram em adoptar medidas para
promover um ambiente favorável à actuação da sociedade civil a nível mundial. Porém,
quase dois anos após Busan, assistimos não a progressos, mas a alguns
retrocessos neste domínio, alerta a aliança internacional de sociedade civil
CIVICUS, num relatório
divulgado esta semana.
Entre
Janeiro de 2012 e Outubro de 2013, a CIVICUS registou 413 ameaças à sociedade
civil em 87 países. A CIVICUS exemplifica alguns tipos de restrições em países
como a Argélia, Azerbeijão, Bangladesh, Egipto, Israel, Indonésia e Rússia, que
utilizam diversos métodos para deslegitimar grupos independentes de sociedade
civil, como restrições no acesso a financiamento e a proibição de realização de
actividades desenvolvidas pela sociedade civil que possam desafiar a autoridade
de Estado.
PORTUGAL NA 30.ª POSIÇÃO DO ÍNDICE DO
AMBIENTE FAVORÁVEL 2013
O documento
inclui ainda os elementos-chave à promoção do ambiente favorável à sociedade
civil (questões como a transparência, a responsabilização, o ambiente político,
legislativo e normativo, a comunicação e os recursos) e percorre os principais
marcos temporais desde a primeira referência ao ambiente favorável na década de
80 até à criação da Parceria das OSC para a Eficácia do Desenvolvimento, em
Dezembro de 2012.
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